Aonde o ódio leva?
Pubblicato il 02-02-2015
Bom dia! É segunda-feira.Se eu falasse japonês, nesta manhã telefonaria a uma mãe que perdeu o filho assassinado de uma forma desumana e que até ontem tinha ainda uma esperança. Ela tinha lançado um apelo: “Salvem o meu filho! Não o matem!”. Foi assassinado. Eu gostaria realmente de falar japonês para poder não consolá-la, mas dizer que lhe queremos bem.
Caros amigos, aonde o ódio leva? Aonde o ódio leva?
Isso me fez fazer uma breve reflexão para cada um de nós:
Todos nós tendemos à felicidade.
Todos os homens tendem à felicidade.
O que conta na vida?
O que faz feliz?
Possuir?
Ter sucesso?
Um amor?
Eu provavelmente conheço a vida a fundo.
Digo com segurança:
a única receita infalível para ser feliz é fazer os outros felizes.
Ter paciência com todos.
Não julgar ninguém.
Calar em vez de falar.
Eu provavelmente conheço a vida.
Vivi tantos dias.
As minhas únicas certezas são:
a presença de Deus e,
no que me diz respeito,
fazer os outros felizes.
O resto é fumaça.
A segunda-feira pode se tornar cada vez mais especial, como cada instante, se colocarmos automaticamente em primeiro lugar os outros e depois nós. Primeiro os outros e depois nós. Primeiro os outros e depois nós, mas por amor. Porque hoje, mais do que nunca, estou convencido de que a paz pode existir. A paz pode existir verdadeiramente. Quando a compaixão e as lágrimas nos fizerem ver a nós mesmos não como imaginávamos, mas como Deus nos imagina, aí então a paz existirá.
Maria, é dos jovens que...
Eu não falo japonês, mas falo com a linguagem do amor. Certamente Deus consolou, não apenas em nosso nome e em meu nome, aquela pobre mulher que agora tem uma riqueza no céu, mesmo que cheia de lágrimas.
Também nesta manhã lembramos todas as pessoas doentes, todas as pessoas que não estão bem. Estamos juntos.
Bom dia, lhe quero bem! Bom dia, lhes quero bem!
Ernesto Olivero
"Buona Giornata" de 02/02/2015
O “Buona Giornata” é uma reflexão que parte do coração de Ernesto Olivero, fundador do SERMIG - Fraternidade da Esperança, e se dirige ao coração de todos aqueles que se inspiram na espiritualidade dessa Fraternidade. É uma reflexão que nos ajuda a procurar e a viver a Presença de Deus nos acontecimentos de cada dia. O seu estilo é o de uma família aberta ao mundo: como acontece em uma família, as questões são tratadas com uma linguagem simples e próxima. Por isso, nas palavras de Ernesto às vezes aparece sofrimento, às vezes alegria, às vezes um olhar crítico... Mas sempre em busca do "ponto de vista de Deus".