Aquele lençol...

Deus não é uma teoria, uma emoção, é um “fato” concreto. Fez-se Amor para que nós nos tornássemos Amor. Amando o seu rosto, que se reflete no encarcerado e no faminto, não encontramos uma recordação, uma sensação, um medo, mas Aquele que vive.

O encontro com Jesus, e o encontro com o próximo, são a chave para a vida eterna. Ao final da vida não haverá juízo, ou melhor, o juízo consistirá na continuação da vida que escolhemos. Socorremos o próximo por Amor diariamente? Ao final da vida estaremos no Amor. Pensamos sempre em nós mesmos? Não bastará invocar: Misericórdia, misericórdia...”

A nossa época está particularmente afastada de Deus. Roubos, escândalos e violências envolvem também mosteiros, paróquias, seminários. Frente a este mal nós cristãos não devemos nem esconder, nem desculpar. Devemos dar um salto em direção à sinceridade, à verdade, à santidade. As pessoas que nos observam devem poder dizer: encontrei um cristão, encontrei Jesus.

Encontrei um cristão e encontrei a esperança, um bom conselho, a generosidade. Encontrei um cristão e encontrei a chave da vida que me liberta. Encontrei um cristão que me deu seu tempo sem olhar o relógio.

Não procuremos entre os mortos Aquele que está vivo. A renovação não esta em um novo conselho ou em uma nova serie de normas, mas no desejo de renascimento.

Ernesto Olivero (Fundador do Arsenal da Esperança)