Como se faz uma casa que acolhe? - Marcenaria

Pubblicato il 26-11-2014

di ARSENAL DA ESPERANÇA

Na primeira matéria da série “Como se faz uma casa que acolhe?”, apresentamos a serralheria do Arsenal da Esperança. Agora, apresentamos outro setor da manutenção que também cuida de consertos, reparos e soluções para que a casa continue aberta durante as próximas 24 horas.

Cortar, consertar, construir bancos, bancadas e tudo o mais que pode ser feito com madeira... Sempre reaproveitando, para que nada seja desperdiçado: usando sobras de materiais de construção, transformando coisas velhas, juntando até porcas soltas que podem servir para consertar algo... É isso que faz o Giovanni, o responsável pela marcenaria, que trabalha há quatorze anos no Arsenal da Esperança.

Giovanni, que é natural do Ceará, chegou ao Arsenal de uma maneira interessante. Ele trabalhou por muitos anos como representante de materiais elétricos e hidráulicos e tinha a marcenaria apenas como um hobby. Gostava de fazer miniaturas: pegava revistas de arquitetura e decoração e reproduzia em pequena escala as ideias que via nas fotos das reportagens. Um dia, seu irmão decidiu vir do Ceará para São Paulo – de bicicleta! – e, chegando aqui, passou um período acolhido no Arsenal da Esperança. Alguns anos depois, quando foi a vez de Giovanni vir a São Paulo, o irmão o trouxe ao Arsenal para que ele tentasse se candidatar a um emprego. Gostaram de suas miniaturas, e ele ficou até agora, “aprendendo mais coisas a cada dia que se passa”.

A maior parte do serviço que aparece no setor é de manutenção, como reparos e restauração, mas a marcenaria também constrói coisas novas, dependendo das necessidades da casa. Giovanni diz que seu trabalho inclui muitas “coisinhas minúsculas, que não são percebidas por ninguém”. Diz que também já recuperou muitas peças que outras pessoas consideravam irremediavelmente perdidas. 

Quando necessário, Giovanni recebe a ajuda de membros da equipe de reinserção, ou seja, acolhidos da casa que são contratados por tempo determinado e que, quando solicitados na marcenaria, são instruídos por ele. Mas, em todo o tempo, mesmo quando está aparentemente trabalhando sozinho, Giovanni conta com uma companhia muito especial: São José. Quando tem alguma dificuldade no serviço, ele pede: “Meu São José, me ajude aqui que está difícil”... E diz que, cinco minutos depois, São José “limpa sua vista” e ele consegue encontrar a solução.

Quer continuar conhecendo os setores do Arsenal da Esperança? Fique de olho nas próximas matérias! Tem alguma curiosidade sobre o Arsenal? Deixe sua pergunta nos comentários e tentaremos responder o mais rápido possível!



“Consideramo-nos inquilinos
de um condomínio
sempre em construção,
sempre em crescimento.
Em cada andar vive uma fraternidade
pronta a mudar
de andar a andar
por amor.
Um andar pode ser o Arsenal do Brasil,
outro o da Jordânia,
outro ainda o da Itália,
mas também a redação do nosso jornal,
a cozinha, a recepção, a acolhida,
o nosso time de futebol,
o grupo de jovens dA Praça,
os escritórios e cada um dos outros serviços desenvolvidos
são um andar…
Cada andar é um lugar sagrado
porque em cada canto
estamos na presença de Deus;
cada andar é a casa mãe
porque quem vive ali é Fraternidade.”

A alegria de responder sim: a Regra do SERMIG
Ernesto Olivero

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