Como se faz uma casa que acolhe? - Serralheria
Pubblicato il 07-11-2014
O que você pensa quando escuta o verbo “acolher”? Na maioria das vezes, imaginamos alguém com as mãos estendidas ou os braços abertos para receber outro alguém. Raramente pensamos que, para que uma acolhida aconteça de fato, é preciso que outros braços trabalhem muito duro para garantir toda a estrutura necessária para dar dignidade a uma pessoa. É disso que vamos tratar na série “Como se faz uma casa que acolhe?”. De tempos em tempos, vamos apresentar cada cantinho do Arsenal da Esperança, todos eles essenciais para que essa casa funcione.
A manutenção do Arsenal nunca para. Em uma casa aberta 24 horas por dia, sete dias por semana, acolhendo diariamente mais de mil pessoas, é claro que as coisas vão se desgastar, quebrar, ficar velhas... As adequações de espaço são constantes: termina em um lugar, começa em outro... Mas, no dia a dia, quem cuida de arrumar as coisas para que a casa possa continuar aberta pelas 24 horas seguintes?
Um dos setores que cuida disso é a serralheria. O responsável, Elias, trabalha no Arsenal da Esperança há três anos. Geralmente conserta pés de leitos que entortam, quebram ou enferrujam, além de fazer o conserto de portas, corrimãos... Mas o que ele mais gosta de fazer é criar, desenvolver algo a partir do zero: mostrou que está fazendo uma porta completa para colocar na sala do setor de limpeza (que conheceremos daqui a algumas semanas).Elias diz que gosta do Arsenal porque sabe que é uma casa que dá oportunidade às pessoas. E, de todas as histórias que já presenciou nesses três anos, uma em especial chamou a sua atenção: quando, em julho em 2013, recebemos peregrinos do mundo todo que vieram ao Brasil para participar da Jornada Mundial da Juventude. Toda a casa precisou se organizar para acolher os peregrinos sem tirar o espaço das pessoas que são acolhidas diariamente. E esse encontro entre realidades e culturas diferentes gerou ótimas experiências que marcaram tanto os peregrinos quanto o pessoal do Arsenal.
Quer continuar conhecendo os setores do Arsenal da Esperança? Fique de olho nas próximas matérias! Tem alguma curiosidade sobre o Arsenal? Deixe sua pergunta nos comentários e tentaremos responder o mais rápido possível!
“Consideramo-nos inquilinos
de um condomínio
sempre em construção,
sempre em crescimento.
Em cada andar vive uma fraternidade
pronta a mudar
de andar a andar
por amor.
Um andar pode ser o Arsenal do Brasil,
outro o da Jordânia,
outro ainda o da Itália,
mas também a redação do nosso jornal,
a cozinha, a recepção, a acolhida,
o nosso time de futebol,
o grupo de jovens dA Praça,
os escritórios e cada um dos outros serviços desenvolvidos
são um andar…
Cada andar é um lugar sagrado
porque em cada canto
estamos na presença de Deus;
cada andar é a casa mãe
porque quem vive ali é Fraternidade.”
A alegria de responder sim: a Regra do SERMIG
Ernesto Olivero