Dia Internacional da Mulher (4)
Pubblicato il 08-03-2011
Estas são importantes mulheres e que o mundo todo conhece. Entretanto, e aquelas mulheres que não são tão famosas e ilustres como: Aparecidas, Cláudias, Luzias, Rosas, Sônias, Terezas, Vilmas e Marias? Estas então são muitas, quase toda casa tem uma...
É a respeito de uma dessas Marias que também quero falar.
Maria das Dores casou-se na Bahia e veio para São Paulo ainda bem jovem, deixando todos os seus familiares para trás. Chegando aqui, cheia de sonhos, logo percebeu que o seu príncipe encantado estava mais para sapo do que para príncipe.
Nos primeiros anos de casamento o seu marido começou a beber e chegava em casa embriagado. Gastava todo o dinheiro no bar e não tinha condições nenhuma de dar atenção a ela. Mesmo assim, Maria achava que seu casamento era para o resto da vida e lutaria para ajudar o marido. Ela tentou de tudo, pois pensava que o fato de ele ficar nos bares se embriagando era culpa dela.
Tiveram a primeira filha e nada mudou, pelo contrário as despesas aumentaram. Ela resolveu ir trabalhar para pagar o aluguel e as despesas da casa. Depois de um ano, mais um filho nasceu e a situação foi ficando cada vez mais difícil. Então, ela resolveu se separar e cuidar da sua vida e dos seus filhos. Não foi nada fácil, pois estava praticamente sozinha com duas crianças em uma grande e desconhecida cidade e longe de todos os parentes. Muitas e muitas vezes se abraçava aos filhos e chorava agarrada a eles.
Hoje Maria continua trabalhando, conseguiu educar os seus filhos, tem sua casa, uma netinha da sua filha e vive com o seu filho solteiro. Maria das Dores é uma simples mulher que teve uma vida de sofrimentos e grandes desafios, mas que com a sua força de vontade, coragem e muita fé superou as dificuldades da vida.
Aliás, a mulher mais simples e humilde que existiu, também se chamava Maria e foi mãe do maior homem que já existiu na face da terra... PARABÉNS a todas essas maravilhosas mulheres!
Que Jesus Cristo e Maria dêem muita coragem, serenidade e sabedoria para assumirmos e realizarmos nossos papéis, sejam eles quais forem.
Joana Aparecida de Souza, amiga e voluntária do Arsenal