Ernesto Olivero: Carta a não sei quem...
Pubblicato il 18-08-2015
![](/media/news/blog_ernesto-olivero-carta-a-no-sei-quem_message2bin2ba2bbottle.jpg)
![](/media/news/blog_ernesto-olivero-carta-a-no-sei-quem_jovens-sermig2b252812529.jpg)
![](/media/news/blog_ernesto-olivero-carta-a-no-sei-quem_jovens-sermig2b252822529.jpg)
Não sei a quem escrever esta carta. Mas a estou escrevendo, e alguém a interceptará.
Quem realmente ama os jovens? Os jovens morrem, e se fazem investigações, consultas, leis que depois ninguém observará.
Mas quantos ainda devem morrer? Eu gostaria que os políticos – de esquerda, de direita ou de centro – se olhassem nos olhos e se perguntassem: por que os jovens não estão em primeiro lugar? Basta um punhado de jovens para acabar com o crime. Eu quero uma sociedade livre – não carola –, onde os jovens encontrem casa e um pouco de sentido para a vida. Nós, com um punhado de amigos, estamos tentando fazer isso, e acho que não nos renderemos.
Não sei a quem escrever esta carta, mas a estou escrevendo mesmo assim porque acredito no que digo. Sei que não é um sonho, sei que pode ser realizado: só precisa de um pouco de boa vontade.
Ernesto Olivero
Avvenire, 12/08/2015
Texto original AQUI.