Mini JMJ 2016: Não fomos para a Polônia, mas ela veio até nós...

Pubblicato il 04-08-2016

di ARSENAL DA ESPERANÇA

“Demorei para postar algo, ou para dizer algo, porque estava tentando digerir tudo o que vivi nestes 3 dias... Mini JMJ? De mini não havia nada, exatamente nada, cada coisa era enorme, e o Amor era o MAIOR de tudo... Ficará guardado para sempre cada sorriso, cada olhar, cada acolhida, cada brincadeira, ficará guardado e eternizado exatamente TUDO! 


Quando cheguei em casa foi então que entendi exatamente tudo o que vivemos e o que eu aprendi, meus pais, minha irmã perguntando como foi e eu tentando explicar, e percebi que não conseguia, pois somente VIVENDO para entender. As palavras eram falhas, foi então que eu entendi que nestes três dias não usamos muitas palavras e sim ações! 

Não há palavras para agradecer a cada um de vocês, pois realmente a Paz se fez presente nestes 3 dias. No Arsenal não é preciso ficar falando do Amor, pois agem no Amor, não é preciso ficar dizendo EU SOU DE DEUS, pois as ações mostram o que realmente é ser de DEUS... Para vocês somente uma palavra: UAAAAAAAAAAAU! 
Maria Mãe dos Jovens, rogai por nós!”

Foi assim que Bruna Gonçalves de Maria descreveu a Mini JMJ do Arsenal da Esperança, que aconteceu de 27 a 31 de julho de 2016. Ei-los chegando: primeiro, os meninos dA Praça; em seguida, alguns jovens das paróquias Aparecida dos Ferroviários, Casaluce e San Gennaro; depois, alguém de um pouco mais distante, como Simone Aparecida Schmitz, de São José (Santa Catarina) e, finalmente, os Jovens Missionários Maranatha da Paróquia de Nossa Senhora das Graças de Pindamonhangaba.

O fio que os ligou e que os trouxe até aqui foi o desejo de permanecer juntos para estar em sintonia com a Jornada Mundial da Juventude em Cracóvia, em conexão com o tema “Felizes os Misericordiosos pois alcançarão misericórdia”, um desejo que os levaria a viver uma nova experiência, uma descoberta “desarmante” para dar novos passos, para crescerem juntos.


Em seu discurso durante a Via Sacra (Esplanada de Błonia, 29 de julho), Francisco disse: “O Senhor vos renova o convite para vos tornardes protagonistas no serviço; Ele quer fazer de vós uma resposta concreta às necessidades e sofrimentos da humanidade; quer que sejais um sinal do seu amor misericordioso para o nosso tempo!”. 

Bruna, Lúcio, Mario, Karina, Tatiane, Samara, Wemerson... e cada um dos participantes da Mini JMJ mergulhou literalmente nestas palavras do Papa, saboreando-as com a energia certa, com a humildade e a curiosidade certas para com tudo aquilo que o Arsenal da Esperança guarda no seu interior e que procura transmitir a cada pessoa que se coloca à disposição do outro.


Orando, refletindo e trabalhando, os jovens se juntaram e conheceram, doaram seu tempo e suas forças para praticar gestos de misericórdia simples, mas importantes – como preparar as bandejas das refeições para os acolhidos do Arsenal, colar as páginas de dezenas de livros da biblioteca ou recolher entulho de uma "mini-grande" igreja para repará-la e torná-la um lugar acolhedor para todos. 

Nos momentos de silêncio após as catequeses sobre as parábolas da misericórdia, procurou-se "Nele" aquela paz e aquele refúgio que dão força perante o mal que nos cerca, uma força que, uma vez recebida, deve ser compartilhada para dar paz e refúgio a quem teve que fugir de guerras e conflitos: é o que aconteceu, em particular, na sexta-feira à noite (dia 29), durante o encontro com Adama, Lassine, Mamadou, Souleymane e outros jovens do Oeste Africano, que chegaram de tão longe porque também sonham com um mundo de liberdade, justiça e paz, que acabaram encontrando, pelo menos um pouco, entre os muros do Arsenal.

Enriquecendo-se e conhecendo-se uns aos outros, os protagonistas dessa “enorme” Mini JMJ também “peregrinaram” com paroquianos do Setor Brás até a Catedral da Sé (dia 30), onde – após as orações jubilares e a celebração Eucarística – foram recebidos e cumprimentados por Dom Eduardo Vieira dos Santos, bispo auxiliar da Arquidiocese de São Paulo e Vigário pela Região Sé.

Domingo à tarde (dia 31), pouco antes de partir, ouvimos repetir, até o último self, que a Mini JMJ não parava por aí, que ainda há muito a se fazer, aprender, construir, que mudar o mundo é possível... que o que não é mais possível é ficar parados!

Pode-se dizer – evocando a característica mais conhecida do Panamá, próximo país anfitrião da JMJ, em 2019 – que se abriu um novo canal, que vai nos colocar em sintonia não só com a Jornada, mas, especialmente, com nossas Mini JMJ de todos os dias, em que “de Mini não têm nada, exatamente nada... se o Amor continuar a ser o MAIOR de tudo...”. 

O que nós tentamos oferecer através dessas fotos é um pouco do perfume, da atmosfera, da música e das palavras que foram vividas e compartilhadas nesta Mini JMJ apoiada e protegida pelas “três mãos de Maria Mãe dos Jovens" a quem pedimos:


...cobre-os com o teu manto,
defende-os e protege-os do mal [...]
e depois envia-os para dar esperança ao mundo.

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