Mês vocacional. O SIM de Rosanna...

Pubblicato il 07-08-2011

di ARSENAL DA ESPERANÇA

Agosto, mês vocacional. Pedimos a Ernesto Olivero (nosso fundador) para falar um pouco do "sim" de amigos e amigas que fazem parte da Fraternidade da Esperança...
A história do Sermig começou com uma intuição sua. O que te impeliu a iniciar essa aventura? 

ERNESTO OLIVERO: Quando a gente começa uma aventura, nunca sabe onde ela vai dar. A idéia que eu tinha era combater a fome no mundo. Mas acho que o verdadeiro ponto de partida foi uma comoção, a compaixão por um rapaz que não tinha um lugar para passar a noite. Foi uma comoção à qual disse “sim”. Depois daquele primeiro “sim”, eu disse muitos outros e, passados quarenta e sete anos, me dou conta de quantas pessoas já pronunciaram estes “sim” junto comigo.
O que você pensava fazer? 
E.O.: Eu, em 1964, fundei o Sermig, um grupo missionário. Dos primeiros anos lembro-me de Lidia, de Maria Elisa, que agora está na Cidade do México, de Adriana, que há muitos anos vive no Brasil e de tantos outros... Eram jovens que junto comigo tinham tido a coragem de enfrentar uma “novidade” chamada “Sermig”, mas eu sabia que este grupo não era a sede definitiva deles. Depois de um tempo de permanência eles foram indo, quem escolhendo doar a vida em diferentes congregações, quem se casando e constituindo uma família. E eu e minha esposa ficávamos, com muitos jovens novos. 
O que mudou depois? 
E.O.: Em 1972, aconteceu o encontro mais importante para nós do Sermig. Tinha convidado um grupo de jovens para uma jornada de trabalho, coleta de papel e roupa. Apareceu também uma mocinha – 14 ou 15 anos – com uma capa de chuva amarela. Depois da reunião, a mocinha subiu em sua bicicleta. Disse-me que morava ali perto, na estrada para a cidadezinha onde eu morava. Lembro que lhe propus segui-la com meu carro, porque a estrada era escura. Algum tempo depois fui convidado para um encontro com outros movimentos e, não sei porque, lembrei da mocinha. Telefonei a ela para lhe pedir se podia me acompanhar. Aceitou, depois de ter obtido a permissão dos pais. 
E porque essa intuição?
E.O.: Jamais eu tinha encontrado uma moça tão jovem e tão verdadeira. Sem ter programado nada, a partir daquele momento, apesar de ser tão jovem, ela se tornou um ponto de referência, exatamente como Lidia, Maria Elisa, Adriana e outros. Tinha apenas 20 anos e uma noite ela disse que tinha decidido não se casar, mas se consagrar. Eu esperava que me dissesse: “Vou para tal congregação...”, não, ela me disse: “Quero me consagrar a Deus, mas ficar com vocês!”. 
Foi assim que começou a Fraternidade da Esperança? 
E.O.: Sim. Naquele momento entendi que o Senhor nos oferecia um dom novo... Não faz muito tempo, eu a ouvi contar, pela primeira vez em todos esses anos, o motivo pelo qual ficou no Sermig: “Sentia que Ernesto tinha uma intuição. Para perceber se vinha de Deus, havia um só modo: arriscar. Se Deus tinha alguma coisa a dizer por meio de Ernesto e do Sermig, Ele o teria feito somente por meio do “sim” definitivo de alguém; caso contrário, essa palavra teria ficado sem ser pronunciada para sempre”.
Como você definiria Rosanna hoje? 
E.O.: Agora Rosanna não é mais uma mocinha, mas uma mulher com um rosto limpo de moça. Há muitos anos não há documento ou reflexão escrita que não passe por suas mãos. Rosanna é uma apaixonada por Deus e, embora muito jovem, sempre foi sábia. Eu percebi isso e sempre tive a alegria de me submeter às criticas dela. Ouso dizer que Rosanna, com sua espiritualidade, sua profundidade, sua fidelidade, é como Madre Teresa, como tantas mulheres de grandes nomes. Seu nome é bem pequeno, mas eu lhes asseguro que o valor do seu “sim” é enorme. Depois dela, outras moças e outros rapazes como ela, decidiram deixar a sua casa, um emprego seguro, um boa carreira para também dizer “sim” a Deus nesta Fraternidade. Outros certamente virão. 

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