O que as pessoas procuram? (Ernesto Olivero)
Pubblicato il 02-12-2010
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Infelizmente porque, muitas vezes, o nosso rosto não é o rosto de Deus, mas o rosto do preconceito, da hipocrisia, da ganância, dos escândalos... e quando um homem ou uma mulher encontram uma pessoa assim, o seu medo se multiplica, a sua falta de confiança se multiplica e a sua decepção se torna a sua única certeza. Mesmo assim, o homem – que é feito por Deus – continuará a procurá-Lo, mas, repito, Deus somos nós. Somos nós o Seu rosto, somos nós a Sua Palavra e, por isso, se nós temos um rosto falso, se nos temos apenas palavras, o encontro – da pessoa que procura – será um encontro com o desespero.
Nós temos que fazer a escolha da esperança e nos perguntar: “eu tenho um rosto que acolhe? Uma voz que respeita? Um olhar materno?” Se ainda não for assim, tenho que desejá-lo, porque nós somos filhos de Deus e, de mim, pode depender um pedacinho de futuro, de salvação, para nós e também para outras pessoas.
As pessoas deveriam ter só o embaraço da escolha entre centenas de rostos bons, porque um cristão deveria ter um rosto bom, um olhar cheio de misericórdia... Deveríamos todos fazer um exame de consciência e nos perguntar: “por que sou tão pronto e severo em julgar os outros?...” Então, deveríamos cair de joelho, para depois nos reerguer imediatamente. É como se estivéssemos em um quarto e, com o nosso comportamento, desligássemos a luz, mas podemos mudar e, mudando, recuperar novamente a harmonia.
Deus é fiel, lento para a ira e rico em misericórdia, sempre pronto a recomeçar, com cada um de nós. Ele nunca julga ninguém como perdido. Então, deveríamos ter piedade de nós e, aos poucos, com a nossa vida, com aquele pouco de harmonia que já temos dentro de nós, deveríamos dizer: tem lugar para todos, para quem crê, para que não crê, para quem errou milhares de vezes, mas pode recomeçar. Uma pessoa que sempre errou, só nos vendo deveria pensar: tem uma salvação, tem uma esperança para mim, porque a vi em Carolina, em Claudia, em Ernesto... cada um coloque o seu nome. Não devemos delegar a outros aquela graça que cada um de nós pode dar... >>> continua >>>