Pequenas-grandes mulheres (3)
Pubblicato il 08-03-2010
chilena tem 70 anos e uma história fascinante de vida. Com 20 anos de idade viveu o maior terremoto (já registrado) da história da humanidade que devastou a cidade de Penco, que hoje é Concepción.
No ano de 1964 casou-se com Francisco Nef e por motivos de saúde, recebeu a triste notícia que não poderia ter filhos. No entanto, na noite de núpcias, o jovem casal orou ao Senhor da vida... "Te pedimos a graça de sermos pai e mãe... se nos concederdes tal grandioso dom... consagramos a Ti o nosso filho... e desejamos que seja sacerdote."
O Senhor lhe deu a dom da maternidade 4 vezes. Em 1973, a ditadura militar instalou-se no Chile e para proteger sua família, o jovem casal decidiu imigrar para o Brasil. Assim, em 1976, com 4 filhos pequenos, desembarcaram em São Paulo. Os obstáculos no novo país não foram poucos.
Anos depois, no Brasil, seu segundo filho foi chamado ao sacerdócio e a primeira das filhas foi chamada a ser monja carmelita. Os outros dois filhos são casados, pais de 3 netos. Em 1992, Elisabeth retornou ao Chile com seu marido, levando na bagagem de sua vida, 17 anos de vida em terras brasileiras... a vida parecia ter chegado a bom termo. Na tranqüilidade da colheita dos frutos de uma família que soube dirigir sua vida pelo Evangelho de Cristo.
Mas em 2010, novo terremoto de 8,8 graus na Escala Richter. A dor bate novamente à porta. Hoje sua casa está novamente aberta aos irmãos. A falta de água fez com que os cidadãos de pequena Chiguayante (aprox. 15 kilometros de Concepción) fizessem fila para receber água do poço localizado no fundo do quintal, escavado antes mesmo do casal imigrar para o Brasil.
Aquela água tem salvado a vida de muitos irmãos e irmãos e tem sido fonte de esperança para muitas famílias em meio à tragédia que assola a região de Concepción e suas cidades circunvizinhas.