“Quando você acordará?”
Pubblicato il 09-07-2014
Nesta manhã, pensando em algumas pessoas que tenho no coração, eu me perguntei: “Quando você acordará?”. E depois pensei: se por uma graça de Deus hoje todas as pessoas do mundo ‒ e isso é só um exemplo ‒ me trouxessem ao Arsenal o dinheiro que iriam desperdiçar, não bastaria o Arsenal para guardá-lo. Com todo esse dinheiro resolveríamos o problema da fome no mundo, sem que ninguém perdesse nada com isso. 
Se hoje cada um de nós, ao fim do dia, escrevesse no seu diário quantas horas perdeu sem fazer nada, se assustaria. Nós temos para viver em cada ano quase nove mil horas. Muitas delas desperdiçamos, não servem a nada, a nada! O exame de consciência que eu gostaria de fazer, para mim em primeiro lugar, é este: “Eu desperdiço dinheiro? Eu desperdiço tempo?”. Porque eu não posso mudar o mundo sozinho, mas posso mudar um pouco de mim mesmo.Eu gostaria que nesta manhã fizéssemos uma oração por cada um de nós: “Eu me estou realizando? Estou caminhando em direção à luz ou em direção às trevas?”. Existe um mundo inteiro de sofrimento que precisa de nós. Se eu pudesse exprimir um desejo, diria que gostaria de abrir o mais rapidamente possível um Arsenal chamado Arsenal dos Jovens. Com os jovens, sem dar sermão a ninguém, poderíamos mostrar que em 24 horas um jovem pode mudar o mundo, um jovem pode fazer coisas maravilhosas, mas sem sermões, sem moralismos. Os sermões… Cada um de nós que dê sermões a si mesmo! Não pensemos nos outros, pensemos em nós. “Eu estou empregando realmente bem o meu tempo? Eu estou dando a minha vida pelo objetivo que o Senhor pensou para mim?”. Se nós fizermos essa reflexão, o pedaço de mundo mais difícil, que sou eu, mudará ou pelo menos pegará uma direção um pouco diferente.
Ernesto Olivero
Buona Giornata do dia 09/07/2014
O “Buona Giornata” é uma reflexão que parte do coração de Ernesto Olivero, fundador do SERMIG - Fraternidade da Esperança, e se dirige ao coração de todos aqueles que se inspiram na espiritualidade dessa Fraternidade. É uma reflexão que nos ajuda a procurar e a viver a Presença de Deus nos acontecimentos de cada dia. O seu estilo é o de uma família aberta ao mundo: como acontece em uma família, as questões são tratadas com uma linguagem simples e próxima. Por isso, nas palavras de Ernesto às vezes aparece sofrimento, às vezes alegria, às vezes um olhar crítico... Mas sempre em busca do "ponto de vista de Deus".