UMSPB promove Festa da Independência do Mali em São Paulo
Pubblicato il 20-09-2015
Na sua segunda edição, o evento contou com um desfile de moda africana, comidas e danças típicas. Mais uma vez o evento foi realizado na Missão Paz (na Rua Glicério, 225 - Liberdade), local que recebe todos os dias vários imigrantes de todas as regiões da África.
Tieman Coulibaly, um dos coordenadores do evento, abriu a cerimônia agradecendo a presença de todos e convidando alguns representantes a comporem a mesa, como o embaixador do Mali Mamadou Maki, o cônsul do Mali no Brasil, Fernando, representante do escritório das nações Unidas, e Marco Vitale, do SERMIG - Fraternidade da Esperança, que ressaltou que todos nós somos irmãos de uma única família e que por isso podemos viver em paz. Ele ainda enfatizou que essa não é somente uma frase bonita, pois percebemos que é possível algo acontecer quando pessoas dedicam um pouco do seu tempo para fazer o bem. 
Em seguida, Adama Konate, outro coordenador do evento, fez a declamação de um poema sobre a independência do Mali e, junto com Tieman, solicitou que os membros da mesa entregassem uma carta de agradecimento aos representantes das comunidades e grupos que continuam ajudando os cidadãos do Mali a terem uma vida com um pouco mais de dignidade em São Paulo. Beatriz Lipskis e Sônia Altomar receberam o agradecimento em nome do Arsenal da Esperança.
Após a cerimônia, a festa continuou com música, danças, comidas típicas, teatro e o desfile de moda afro com a presença da estilista Soda Diop, do produtor Maycon Clinton Silcha e com a assessoria de Blaise Makulu Segonde Main. O interessante foi poder reencontrar vários africanos que já passaram pelo Arsenal da Esperança e perceber o quão significativo e enriquecedor é o trabalho realizado com as aulas de português, tanto para eles quanto para nós. E ver nos olhos de cada um o sentimento de gratidão e a alegria em falar sobre o seu progresso tanto profissional como pessoal. Afinal de contas, para crescer como ser humano basta fazer o bem sem esperar nada em troca.
Ariana Sousa,
Voluntária do curso de Português para Estrangeiros do Arsenal da Esperança
