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Em quem colocamos nossa confiança?

Pubblicato il 15-11-2012

di ARSENAL DA ESPERANÇA

Hoje gostaria de falar de "confiança", porque acredito que uma verdadeira fraternidade vive de confiança. Ter confiança não é planejar com uma certeza matemática as diversas situações, as várias tarefas, não... É ter confiança. Quem de nós, confiando uma tarefa para outra pessoa, não gostaria de ter a absoluta certeza que tudo vai dar certo? Mas isso não é possível, essa certeza não existe. Jesus confiou em Pedro depois de ter sido traído, mesmo assim lhe deu confiança. Nós temos que aumentar a confiança entre nós e o caminho para fazer isso é a simplicidade.

Recentemente, passei alguns dias na Jordânia, no Arsenal do Encontro, mas eu não fui lá para “verificar”... Estive lá para rezar, para conversar, para compartilhar muito tempo com Arianna, Chiara, Rossana, Irene. Daqui há algum tempo, estarei indo para o Brasil, mas não irei para “verificar”, irei para viver a minha vida junto com Lorenzo, Gianfranco, Simone, Marco e não vejo a hora de abraçá-los e de olhar no coração deles.

Caros amigos, foi a confiança que nos levou a viver essa história de Deus e então, também hoje, gostaria que cada um de nós vivesse plenamente a sua vocação e se alguém não estiver muito bem, corra um pouco menos, descanse mas, quem puder, corra um pouco mais, sem todavia precisar fazer muitas reuniões para planejar esses revezamentos. Repito, com simplicidade e autenticidade.

Se conseguirmos viver essa confiança como algo normal, eliminaremos os preconceitos, eliminaremos da nossa vida as dúvidas. Um cristão deve viver de luz e não de dúvidas. Diante de uma dúvida, o melhor a fazer é falar com um responsável ou com uma pessoa de confiança, para depois resolvê-la de verdade. Muitas comunidades têm dificuldade de seguir em frente porque seus membros anulam-se entre si. Eu gostaria que em nossa fraternidade se “respirasse” a confiança que temos uns pelos outros e, também, a confiança que Jesus tem para conosco, para comigo.

Eu me sinto amado por Jesus, sinto que estou trabalhando por Ele, estou trabalhando com Ele. Todo o resto pode até ser difícil, mas nas dificuldades emerge também a nossa humanidade, a nossa espiritualidade... Acredito que Nossa Senhora teve que enfrentar muitas dificuldades para acompanhar Jesus, mas não cedeu um só milímetro. Também nós podemos ser assim, juntos, porque é bonito poder dizer: “Te quero bem”, com muita confiança!

Ernesto Olivero